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03 de fevereiro de 2010

 

A IV Frota em ação: um porta-aviões chamado Haiti

 

A reação dos Estados Unidos de militarizar a parte haitiana da ilha logo após o devastador terremoto de 12 de janeiro deve ser considerada dentro do contexto gerado a partir da crise financeira e da chegada de Barack Obama à presidência. As tendências de fundo já estavam presentes, mas a crise acelerou-as de um modo que lhes deu maior visibilidade. Trata-se da primeira intervenção de envergadura da IV Frota, restabelecida há pouco tempo.

Por Raul Zibechi*, em Carta Maior

Com a crise haitiana, a militarização das relações entre os EUA e a América Latina avança mais um passo, como parte da militarização de toda política externa de Washington. Deste modo, a superpotência em declínio tenta retardar o processo que a converterá em uma de outras seis ou sete potências no mundo. A intervenção é tão escancarada que o jornal oficial chinês Diário do Povo (de 21 de janeiro) pergunta se os EUA pretendem incorporar o Haiti como um Estado mais da União.

O jornal chinês cita uma análise da revista Time, onde se assegura que “o Haiti se converteu no 51° estado dos EUA ou, pelo menos, seu quintal”. Com efeito, em apenas uma semana o Pentágono mobilizou para a ilha um porta-aviões, 33 aviões de socorro e numerosos navios de guerra, além de 11 mil soldados.

A Minustah, missão da ONU para a estabilização do Haiti, tem apenas 7 mil soldados. Segundo a Folha de São Paulo (20 de janeiro), os EUA substituíram o Brasil de seu lugar de direção da intervenção militar na ilha, já que, em poucas semanas, terá “doze vezes mais militares que o Brasil no Haiti”, chegando a 16 mil homens.

O mesmo Diário do Povo, em um artigo sobre o “efeito estadunidense” no Caribe, assegura que a intervenção militar deste país no Haiti terá influência em sua estratégia no Caribe e na América Latina, onde mantém uma importante confrontação com Cuba e Venezuela. Essa região é, para o jornal chinês, “a porta de entrada de seu quintal”, que os EUA buscam “controlar muito de perto” para “continuar ampliando seu raio de influência sobre o sul”.

Tudo isso não é muito novo. O importante é que se inscreve em uma escalada que iniciou com o golpe militar em Honduras e com os acordos com a Colômbia para a utilização de sete bases neste país. Se, a isso, somamos o uso das quatro bases que o presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, cedeu a Washington em outubro, e as já existentes em Aruba e Curaçao (ilhas próximas a Venezuela pertencentes a Holanda), temos um total de 13 bases rodeando o processo bolivariano. Agora, além disso, consegue posicionar um enorme porta-aviões no meio do Caribe.

Segundo Ignácio Ramonet, no Le Monde Diplomatique de janeiro, “tudo anuncia uma agressão iminente”. Esse não parece ser o cenário mais provável, ainda que se possa concluir duas coisas: os EUA optaram pelo militarismo para mitigar seu declínio e necessitam do petróleo da Colômbia, Equador e, sobretudo, da Venezuela para afiançar sua situação hegemônica ou, pelo menos, diminuir a velocidade deste declínio. No entanto, as coisas não são tão simples.

Para o jornal francês, “a chave está em Caracas”. Sim e não. Sim porque, com efeito, 15% das importações de petróleo dos EUA provém da Colômbia, Venezuela e Equador, mesmo índice da quantidade importada do Oriente Médio. Além disso, a Venezuela caminha para converter-se na maior reserva de petróleo do planeta, assim que se confirmarem as reservas do Orinoco descobertas recentemente. Segundo o Serviço Geológico dos EUA, seriam o dobro das da Arábia Saudita. Tudo isso seria suficiente para que Washington desejasse, como deseja, tirar Hugo Chávez do poder.

Ao meu modo de ver, o problema central para a hegemonia estadunidense no seu “quintal” é o Brasil. O petróleo é uma riqueza importante. Mas é preciso extraí-lo e transportá-lo, o que demanda investimentos, ou seja, estabilidade política. O Brasil já é uma potência global, é o segundo dos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), ficando atrás em importância apenas da China.

Dos dez maiores bancos do mundo, três são brasileiros (e cinco chineses). Nenhum destes dez bancos é dos EUA ou da Inglaterra. O Brasil tem a sexta reserva de urânio do mundo (com apenas 25% de seu território investigado) e estará entre as cinco maiores reservas de petróleo quando for concluída a prospecção da bacia de Santos.

As multinacionais brasileiras figuram entre as maiores do mundo. A Vale do Rio Doce é a segunda mineradora e a primeira em mineração de ferro; a Petrobras é a quarta empresa petrolífera do mundo e a quinta empresa global por seu valor de mercado; a Embraer é a terceira empresa aeronáutica, atrás apenas da Boeing e da Airbus; o JBS Friboi é o primeiro frigorífico de carne de gado bovino do mundo; a Braskem é a oitava petroquímica do planeta. E poderíamos seguir com a lista.

Ao contrário da China, o Brasil é autosuficiente em matéria de energia e será um grande exportador. Sua maior vulnerabilidade, a militar, está em vias de ser superada graças à associação estratégica com a França. Na década que se inicia, o Brasil fabricará aviões caça de última geração, helicópteros de combate e submarinos graças à transferência de tecnologia pela França. Até 2020, se não antes, será a quinta economia do planeta. E tudo isso ocorre debaixo do nariz dos EUA.

O Brasil já controla boa parte do Produto Interno Bruto da Bolívia, Paraguai e Uruguai, tem uma presença muito firme na Argentina, da qual é um sócio estratégico, assim como no Equador e no Peru, que facilitam a saída para o Pacífico. Aí está o osso mais duro para a IV Frota.

O Pentágono desenhou para o Brasil a mesma estratégia que aplica à China: gerar conflitos em suas fronteiras para impedir a expansão de sua influência: Coréia do Norte, Afeganistão, Paquistão, além da desestabilização da província de Xinjiang, de maioria muçulmana.

Na América do Sul, um rosário de instalações militares do Comando Sul rodeia o Brasil pela região andina e o sul. A pinça se fecha com o conflito Colômbia-Venezuela e Colômbia-Equador. Agora contará com o porta-aviões haitiano, deslocando desta ilha a importante presença brasileira à frente da Minustah. É uma estratégia de ferro, friamente calculada e rapidamente executada.

O problema que as nações e os povos da região enfrentam é que as catástrofes naturais serão uma moeda de troca corrente nas próximas décadas. Isso é apenas o começo. A IV Frota será o braço militar mais experimentado e melhor preparado para intervenções “humanitárias” em situações de emergência.

O Haiti não será a exceção, mas sim o primeiro capítulo de uma nova série pautada pelo posicionamento militar dos EUA em toda a região. Dito de outro modo: nós, latino-americanos, corremos sério perigo e já é hora de nos darmos conta disso.

*Raul Zibechi é jornalista uruguaio

Tradução: Katarina Peixoto

 

 

Venezuela: RCTV foi a única, dentre 105 canais, a desacatar lei

Representantes dos canais TV Chile, American Network, Ritmoson, Sport Plus e Momentum, que tiveram no domingo passado o seu sinal temporariamente interrompido na Venezuela, entregaram a documentação exigida pela Comissão Nacional de Telecomunicações, Conatel, que comprova que são canais internacionais o que permite restabelecer suas transmissões nos próximos dias.

A Conatel requereu a documentação para que os canais de televisão que operam no país fossem qualificados sobre os Serviços de Produção Nacional Áudiovisual, tendo sido atendida por 104 canais. Só seis ultrapassaram todos os prazos estipulados e tiveram seu sinal interrompido até que as leis do país fossem respeitadas.

A Norma Técnica que complementa a Lei de Responsabilidade Social em Rádio e Televisão, aprovada em 2005, entrou em vigência no dia 23 de dezembro. A nova regra determina que os canais que transmitem em território nacional tinham até quinze dias para apresentar suas documentações à Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) e protocolar seu pedido de ingresso ao grupo de produtores nacionais ou internacionais.

Pela Lei são considerados como produtores nacionais aquelas emissoras com 70% ou mais de produção nacional, que seja realizada com capital, pessoal técnico, artístico e que sejam produzidas em locações venezuelanas.

Neste caso, os canais devem se submeter à legislação nacional, que prevê a transmissão de cadeias nacionais e mensagens governamentais, estabelece limites para a transmissão publicitária e regulamenta a programação por elementos de linguajem, saúde, sexo e violência que determina a recomendação por faixa etária, entre outras normas.

De 105 canais em operação, só seis não compareceram. Assim, a RCTV e os canais Sport Plus, Momentum, Ritmo Son, America TV, TV Chile e American Network, foram qualificados automaticamente como produtor nacional. Com essa classificação, as emissoras teriam de respeitar a legislação interna, o que não vinha ocorrendo.

Na semana passada, dois dias antes da suspensão das transmissões dos seis canais, o diretor da Conatel, Diosdado Cabello, advertiu que as emissoras teriam de enquadrar-se à legislação ou, do contrário, seriam tiradas do ar. As emissoras mantiveram seu desrespeito a legislação em vigência e foram punidas sendo tiradas do ar temporariamente à meia-noite do sábado, 23 de janeiro.

Para constatar se uma emissora deve ser classificada como nacional ou internacional, a Conatel avaliou o conteúdo de programações durante quatro meses consecutivos e constatou, no caso da RCTV, que 94% da programação era de conteúdo nacional e apenas 6% internacional.

A Conatel esclareceu que a suspensão é transitória e pode ser revertida se os canais se apresentarem ao organismo, solicitando seu registro na categoria a que pertencem. Assim, na segunda-feira, dia 25, cinco, dos seis canais suspensos, já apresentaram documentos para regularização de suas transmissões, com exceção da RCTV.

“O representante do grupo Televisa, do qual formam parte os canais American Network e Ritmoson, realizou uma visita a Conatel, onde conversou sobre a aplicação da Norma Técnica ditada pelo Diretório de Responsabilidade Social, e se mostrou satisfeito pela receptividade da instituição para com seus representantes, considerando que a Norma vem preencher um vazio legal existente”, assinalou em comunicado a Conatel.

O diretor geral da Comissão, Diosdado Cabello, declarou que continua com as portas abertas para receber os outros canais a cabo, particularmente a RCTV, que ainda não entregaram a documentação pedida.

Ao invés de apresentar a documentação solicitada, parece preferir continuar com a empresa lacrada para chorar a ‘falta de liberdade’ sob o comando de Chávez. “Não vamos medir esforços até que a RCTV volte ao ar, ao ar da Venezuela, ao ar da liberdade”, disse o presidente da empresa Marcel Granier.

Fonte: Hora do Povo

 

Depois de 11 anos, Chávez continua sem adversário a altura

 Após 11 anos de sua ascensão ao poder, o presidente Hugo Chávez mantém-se, hoje, como o político mais popular da Venezuela a ponto de desafiar uma nervosa oposição a realizar um referendo revogatório.

Por Miguel Lozano, em Prensa Latina

Depois de derrotar a máquina eleitoral de direita, Chávez assumiu a Presidência da República no dia 2 de fevereiro de 1999 à frente de um movimento popular cuja liderança ganhou como alternativa a quase meio século de governos corruptos.

Em um país que apesar de sua enorme riqueza petroleira, em 1998, tinha 48,1% de sua população na pobreza e 17,1% na miséria, Chávez propôs um novo modelo de distribuição que ganhou o respaldo majoritário da nação.

O fato de que 11 anos depois continue sendo um político sem um rival que aproxime-se à sua altura expressa em boa medida que a população percebe positivamente o cumprimento de seus compromissos com a aplicação de políticas de ordem social.

Em 2009, a pobreza extrema fechou em 6%, com uma redução de 11 pontos percentuais em 10 anos, enquanto a pobreza passou para 24,2%, o que significa que mais de quatro milhões saíram da pobreza e mais de dois milhões, da miséria.

Também estima-se que cerca de 15 milhões, dos 28 milhões de venezuelanos, são beneficiados pelo programa gratuito de atendimento médico Missão Bairro Adentro e outros tantos milhões são atendidos pelo plano de alimentos subsidiados Mercal.

Os programas sociais financiados pelo petróleo abarcam atenção a mães solteiras, crianças de rua, preparação profissional, financiamento de cooperativas e educação gratuita desde o primário até o nível universitário, entre outros.

A popularidade de Chávez é hoje indiscutível até por setores opositores que buscam recuperar parte do terreno perdido nas eleições parlamentares de setembro deste ano, a partir de dificuldades relacionadas com a crise mundial.

Aos problemas provocados pela queda do preço do petróleo, como resultado da crise, se soma a uma longa seca como resultado do fenômeno climático El Niño, em um país que produz mais de 70% de sua energia com hidroelétricas. No entanto, a negativa em tentar diminuir o mandato de Chávez com um referendo revogatório como permite a Constituição, indica um reconhecimento do respaldo popular do qual goza o presidente.

Diante dos recentes fatos violentos provocados pela oposição, o presidente desafiou esses setores a tentarem sua saída por vias constitucionais - como é o referendo -, uma oferta recebida com ouvidos surdos pelos partidos de direita.

Aos 11 anos de sua chegada à presidência e apesar de atravessar momentos complicados pela crise internacional, Chávez segue como um político sem um opositor de categoria que se prepara para uma nova batalha, com as eleições parlamentares.

Sem dúvidas, a figura do presidente, reforçada por seu Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), terá uma força importante nas eleições nas quais deve, ser eleitos os 165 membros da próxima Assembleia Nacional.

Sua projeção é obter os dois terços do parlamento, como garantia para aprofundar o processo de mudanças, passando de um projeto de melhor distribuição da riqueza a um sistema socialista que denomina Socialismo do Século XXI.

Para conseguir este propósito e seguir com a proposta apresentada para o país, não basta apenas o respaldo de Chávez, pois normalmente neste tipo de eleições têm uma grande influência fatores regionais e cada candidato possui seu peso específico. No entanto, é inegável a influência de sua liderança nas eleições, convocadas para o próximo dia 26 de setembro.

Acostumado aos desafios e otimista nos momentos difíceis, Chávez advertiu seus seguidores de que não será um caminho fácil. Diante disto é necessário reforçar a mobilização e a unidade para garantir a continuidade do processo iniciado no dia 2 de fevereiro de 1999.

Fonte: Prensa Latina

 

 

 

Venezuela revisa con China millonarios acuerdos petroleros

 

El Gobierno Nacional suscribió un acuerdo de cooperación con China para impulsar los proyectos de infraestructura. El ministro Ramírez se reunirá con varias empresas petroleras chinas para promover extracción de crudo en la Faja del Orinoco

Prensa Web RNV / Telesur

2 Febrero 2010, 10:43 AM

 

El ministro del Poder Popular para Energía y Petróleo, Rafael Ramírez, se reunió este martes en Beijing, con representantes de la Comisión Nacional de Reforma y Desarrollo (CNRD), máximo órgano planificador de la economía china, para analizar los proyectos de cooperación que mantienen ambas naciones.

Venezuela y China suscribieron un Fondo Binacional por un valor de ocho mil millones de dólares para la construcción de proyectos de infraestructura en Venezuela a cambio de petróleo, además para incentivar el crecimiento de las relaciones comerciales entre las dos naciones.

El ministro Ramírez arribó este martes a la capital china desde Moscú donde suscribió un convenio de mutua cooperación con el Gobierno ruso para la creación de una empresa mixta que perseguirá la extracción de petróleo en el Bloque Junín 6, ubicado en la Faja Petrolífera del Orinoco.

Durante su estancia en Beijing, el Ministro venezolano se reunirá con ejecutivos de la Corporación Nacional de Aceite de China (Cnooc en inglés), la Corporación China Nacional de Petróleo (CNPC en inglés) y la Corporación Petroquímica de China (Sinopec en inglés).

Estas reuniones estarán enmarcadas en el desarrollo de proyectos de cooperación ya acordados y las inversiones chinas en las explotaciones del crudo extrapesado venezolano ubicado en la Faja Petrolífera del Orinoco, la cual es la reserva más grande del mundo y que según estimó el Servicio Geológico de Estados Unidos (USGS, por su sigla en inglés) existen 513 mil millones de barriles de crudo, en una extensión de 55 mil 314 kilómetros cuadrados.

En el caso de Sinopec y CNPC, ambas empresas estudian la construcción de plantas de refinación de petróleo en territorio venezolano y proyectan la edificación de otra al sur de China para poder procesar el crudo de Venezuela que sea llevado hasta este país del continente asiático.

El presidente de Venezuela, Hugo Chávez, ha impulsado diversos planes de cooperación para la extracción del crudo en la gigantesca reserva de la Faja, en especial con China, además que ha buscado diversificar sus ventas de petróleo para que no sea sólo Estados Unidos el beneficiado sino a todas las naciones del mundo.

El objetivo del Gobierno venezolano es proveer a China un millón de barriles diarios, según cifras oficiales.

 

 

 

 

 

PSUV convoca a gran movilización el 4 de febrero

 

Pueblo revolucionario saldrá este jueves a celebrar el Día de la Dignidad

 

En virtud de cumplirse 11 años de la toma de posesión de Hugo Chávez, el jefe de Estado sostendrá un encuentro en el Teatro Teresa Carreño. PSUV se suma a jornadas de parlamentarismo de calle

Prensa Web RNV

1 Febrero 2010, 03:19 PM

 

 

Con una gran movilización central que partirá en horas del mediodía desde las adyacencias de Plaza Venezuela y culminará en el Paseo Los Próceres, en Caracas, el Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV) celebra el Día de la Dignidad, el próximo 4 de febrero, así lo informó Dario Vivas, director nacional de Movilización y Eventos del partido rojo.

En rueda de prensa desde la sede del PSUV, en Maripérez, en compañía del dirigente político Aristóbulo Isturiz, indicó que para esta fecha están programadas actividades en cada uno de los estados del país, como movilizaciones, encuentros y debates, como parte de la unión cívico militar del 4 de Febrero.

Vivas precisó que la movilización tendrá como puntos de concentración las adyacencias de Plaza Venezuela, torre La Previsora, Gran Avenida, y Zona Rental, desde donde partirán hacia Los Próceres, para participar en un acto en horas de la tarde que será encabezado por el Presidente de la República, Hugo Chávez.

Como parte de la agenda de movilización del PSUV, este martes el jefe de Estado se reunirá en el Teatro Teresa Carreño con diferentes sectores del país con motivo de cumplirse 11 años de su ascenso a la presidencia del país.

Paralelo a esta actividad, el PSUV estará celebrando eventos en diferentes ciudades del país, no obstante, en el acto central el primer mandatario nacional realizará algunos planteamientos sobre lo que han significado 11 años de Revolución bolivariana.

Durante la rueda de prensa, Vivas comentó que la Dirección Nacional del partido rojo acordó sumarse a partir del mes de febrero a las actividades de parlamentarismo de calle, promovidas por la Asamblea Nacional.

En este sentido, el 3 de febrero con motivo del natalicio de Antonio José de Sucre se tiene previsto el abanderamiento de un conjunto de cuadros, diputados y dirigentes populares para el reimpulso del parlamentarismo de calle, como parte de la agenda del Poder Legislativo, dirigida a la difusión, consulta pública y organización popular.


A este cronograma de movilización del PSUV se suma en el mes de febrero un conjunto de actividades organizativas de encuentro con el poder popular, para el impulso de las comunas, por lo que el partido rojo saldrá al encuentro de 36 mil consejos comunales, para arreciar el debate político en cada uno de los estados, municipios y parroquias del país.